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2021: Um ano de crescimento sólido para a energia solar e eólica europeia

O novo Estatuto do Consumidor Eletrointensivo, em fase de rascunho, buscará incentivar o consumo de energia renovável pela indústria eletrointensiva

O Governo Espanhol está em meio à elaboração do novo Estatuto do Consumidor Eletrointensivo, que afetará a indústria pesada espanhola e será criado com um fundo de garantia, chamado FERGEI, que buscará incentivar a compra e venda de energia renovável entre empresas de eletricidade e grandes consumidores, como a indústria eletrointensiva do país.

Conforme relatado por vários portais especializados, como PV-Magazine ou Ileketro, este projeto de lei seria dotado de um fundo de garantia de 200 milhões de euros para promover contratos de compra de energia de médio e longo prazo, também conhecidos como PPAs, e, por sua vez, promover a redução dos custos de energia para esses grandes consumidores, permitindo um ganho de competitividade no setor industrial. Estas mesmas fontes confirmam que este fundo cobriria um máximo de três anos e 600 milhões de euros, tendo o Orçamento Geral do Estado então colocado tudo em preto e branco quanto ao possível montante expansível deste novo recurso para a indústria.

Esta nova lei, cujo prazo de aprovação está marcado para 29 de fevereiro, não parece diferenciar entre os dois tipos de consumidores que afetaria: a indústria eletrointensiva e a indústria hipereletrointensiva. A definição de usuário eletrointensivo é a de um consumidor cujo consumo supera 40 GWh por ano, sendo que seu consumo nas horas correspondentes ao período tarifário 6 equivale a pelo menos 50% do total de energia consumida.

As energias renováveis ​​já representam metade da capacidade de geração de eletricidade da Espanha

Um novo ano começa em termos energéticos e a Espanha faz isso fechando a porta para 2019, em que praticamente metade de sua capacidade de geração de eletricidade, 49,3%, corresponde a fontes de energia renováveis. Este número, que se traduz em 108.000 megawatts (MW), é alcançado depois de um ano em que as energias renováveis 5.000 novos MW verdes, uma tendência que parece destinada a continuar em 2020.