Nuñez de Balboa, a maior usina fotovoltaica da Europa, começa a gerar eletricidade.

Esta instalação, com uma potência máxima de 500 MW, considerada a maior central fotovoltaica do velho continente, foi ligada à rede elétrica espanhola pela Iberdrola

Há exatamente um ano soubemos que começava a ser construída, no município extremenho de Usagre, na província de Badajoz, aquela que viria a ser a maior central solar fotovoltaica da Europa. Um ano depois, e cinco meses antes do previsto, Nuñez de Balboa, que leva o nome do famoso conquistador espanhol, entregou seus primeiros megawatts verdes à rede elétrica espanhola, conforme relatado pela empresa de eletricidade Iberdrola em um comunicado de imprensa.

Este megacomplexo de energia renovável, capaz de fornecer energia verde para 250.000 pessoas, começou a operar nesta segunda-feira, 6 de abril, ao meio-dia, após o anúncio da empresa liderada por Ignacio Sánchez Galán de acelerar os investimentos previstos para 2020, que atingirão os 10 mil milhões de euros. Um exemplo disso é a própria Comunidade da Extremadura, onde a Iberdrola tem seis projetos fotovoltaicos em seu pipeline que totalizarão 1.300 MW:

• Francisco Pizarro (590 MW)
• Ceclavín (328 MW)
• Arenales (150 MW)
• Campo Arañuelo I, II e II (150 MW)
• San Antonio (50 MW)
• Majada Alata (50 MW)

Sobre Nuñez de Balboa

A usina fotovoltaica de Nuñez de Balboa será capaz de gerar 832 GWh anualmente e terá uma capacidade máxima de potência de 391 MW. Envolveu um investimento total de 290 milhões de euros, além da criação de 1.000 empregos.

A usina está localizada em uma área de cerca de 1.000 hectares e conta com 288.000 fundações nas quais estão instalados 1.430.000 painéis fotovoltaicos. Com 115 inversores para converter a corrente contínua produzida pelos painéis em corrente alternada e mais de 2.000 quilômetros de cabos de média e baixa tensão, Nuñez de Balboa evitará a emissão de 215.000 toneladas de CO2 na atmosfera por ano.